Pacientes - Marcar Teleconsulta
A sua unidade de atendimento já utiliza o prontuário eletrônico do paciente?
Não há novidade sobre a importância que as tecnologias digitais têm sobre a otimização do gerenciamento e qualidade dos serviços das clínicas e hospitais.
Na verdade, se há alguns anos a digitalização era vista como uma das principais tendências do segmento médico, hoje temos ela como requisito básico para qualquer profissional e empresa da área.
Para você ter uma ideia, segundo o estudo TIC Saúde, cerca de 73% dos estabelecimentos de saúde já utilizam algum tipo de sistema eletrônico para controlar os dados dos pacientes.
Mas afinal, o que é o prontuário eletrônico do paciente exatamente e por que sua implementação é tão importante?
Atento à relevância do tema para os profissionais de saúde, elaborei este artigo com informações completas sobre a ferramenta, seus benefícios, possibilidades e aplicações.
Informe-se ao longo deste conteúdo e, ao final do texto, conheça a opção mais vantajosa para começar a modernizar os seus serviços agora mesmo.
O que é prontuário eletrônico do paciente (PEP)?
Como mencionei logo acima, os prontuários eletrônicos atualmente estão entre os recursos mais importantes para as clínicas, hospitais e demais instituições de saúde.
Em suma, trata-se de uma tecnologia que se consolidou nos últimos anos e segue em expansão no mercado, proporcionando benefícios tanto para médicos quanto para pacientes.
Conhecido pela sigla PEP, o prontuário eletrônico do paciente permite registrar, armazenar e controlar todas as informações das pessoas atendidas.
Logo, em um único sistema, todos os dados ficam integrados e podem ser facilmente acessados, como:
- registros clínicos;
- histórico do paciente;
- resultados de exames;
- diagnósticos;
- tratamentos;
- prescrições de medicamentos;
Nesse sentido, o PEP tem como objetivo manter um registro atualizado para aprimorar os atendimentos, reduzindo erros, otimizando recursos, agilizando os serviços e aumentando sua segurança.
A assinatura do prontuário eletrônico ocorre digitalmente, o que lhe garante toda a conformidade legal dos documentos em papel, mas sem comprometer sua integração.
Sob o mesmo ponto de vista, novas informações podem ser incluídas a cada procedimento, para que as frentes de intervenção mantenham-se integradas
Uso de papel x prontuário eletrônico do paciente
Uma vez que o PEP tem a mesma validade legal dos prontuários em papel, graças à assinatura via certificado digital, sua aplicação pode ser a mesma dos documentos “tradicionais”.
A grande diferença está no nível de otimização, segurança e praticidade que a ferramenta proporciona.
Em primeiro lugar, está a integração dos serviços, em que diferentes profissionais de uma mesma unidade, ou de unidades externas, podem acessar os dados evitando; consultas e exames repetidos tendo assim todas as informações sempre atualizadas.
Por si só, isso já melhora a experiência dos pacientes, que passam a ter atendimentos ágeis, diagnósticos mais assertivos e pleno entendimento sobre suas condições.
Ainda há a possibilidade de que seja disponibilizado um login de acesso ao público. Ou seja, esse login faz que cada um tenha maior participação em sua atenção à saúde e mais liberdade para levar suas informações aos profissionais que desejarem.
Ao organizar os prontuários digitais, as clínicas e hospitais também aprimoram sua capacidade gerencial, com maior acessibilidade dos dados em um nível elevado de segurança.
Isso porque, tudo fica armazenado em nuvem e protegido por sólidos protocolos de segurança, permitindo acesso por qualquer dispositivo e somente por pessoas autorizadas.
No caso dos prontuários em papel, o armazenamento físico fica sujeito à consulta de terceiros e ainda podem ser perdidos e extraviados.
Entretanto, o PEP está sempre disponível na internet, sendo salvo constantemente via backups automáticos e só pode ser consultado por quem tiver o devido padrão de acesso.
Afinal, todos esses fatores reforçam a viabilidade do prontuário digital, que aprimora as rotinas de atendimento, melhora a capacidade gerencial e amplia a satisfação dos pacientes.
Contudo, ainda podemos mencionar a economia que ele proporciona, já que os gastos com papéis, impressões e infraestrutura se tornam muito menores.
Algo pode impedir o uso do prontuário eletrônico do paciente?
Apesar de todos os benefícios proporcionados pela tecnologia, ainda existem alguns desafios na implantação do prontuário eletrônico do paciente.
Logo, um prontuário médico informatizado exige infraestrutura tecnológica de ponta e esforços de qualificação para que todos os profissionais envolvidos o utilizem corretamente.
Apesar das dificuldades e investimentos iniciais, toda a adequação oferece garantia de viabilidade em curto e médio prazo.
Isso porque, os ganhos em termos de gestão, qualidade e segurança tem grande importância, gerando dessa forma maior economia. Nesse sentido, podemos também citar o avanço em competitividade diante das clínicas ou hospitais que ainda não se digitalizaram.
Todavia, outra barreira para o prontuário eletrônico do paciente pode ser sociocultural, em relação aos pacientes não familiarizados com o uso ou mesmo sem acesso à internet.
Nesses casos, há um maior impedimento em relação a disponibilização do PEP online para os mesmos, algo que pode ser facilmente resolvido.
Caso determinado segmento do público queira ter seu prontuário em mãos, mas não consiga fazer isso online, siga esses passos:
- Disponibilize uma cópia física do documento;
- Conscientize o paciente o sobre seu uso digital pelos médicos
Por meio dessa adoção “híbrida” da ferramenta, você pode usufruir das vantagens do prontuário eletrônico internamente sem comprometer a satisfação dos pacientes.
Assim, ao compartilhar o acesso digital aqueles que tenham a possibilidade de utilizá-lo passam a usufruir da ferramenta.
Prontuário eletrônico do paciente x LGPD
Em relação à adequação às leis, o prontuário eletrônico exige atenção especial à nova LGPD.
Assim, em vigor desde 2020, visa proteger o direito de liberdade e privacidade das pessoas durante a criação, armazenamento e transmissão de suas informações.
Bem como, engloba todo dado pessoal obtido em qualquer tipo de suporte, seja ele eletrônico ou em papel.
Ou seja, tudo isso deve ser levantado durante um atendimento médico, seja via PEP ou prontuário tradicional, está submetido à nova legislação.
Nesse contexto, os pacientes agora têm pleno direito de:
- Verificar as informações geradas sobre se;
- Acessá-las em qualquer momento;
- Revogar seu consentimento de uso
Portanto, toda unidade deve respeitar essas garantias, fornecendo os dados sempre que solicitados e protegendo-os de maneira adequada, já que qualquer vazamento compromete a privacidade dos indivíduos e gera penalidades.
Desde o início de agosto de 2021, as empresas que não respeitarem as previsões da LGPD podem sofrer multas de 2% de seu faturamento a R$50 milhões.
Além disso, há a possibilidade de suspensão do direito de uso dos dados do paciente, inviabilizando o funcionamento das rotinas da clínica ou do hospital.
Dito isso, devemos ressaltar a importância do prontuário eletrônico do paciente sendo a melhor alternativa para estabelecer os padrões de controle exigidos por lei.
Afinal, ele permite total acesso dos pacientes aos seus dados como:
- atualizações constantes;
- proteção contra vazamentos;
- controles continuos de uso;
Nesse sentido apresentando documentação comprobatória caso ocorram denúncias de má utilização das informações.
Acima de tudo, para viabilizar esses benefícios e garantir plena adequação, é importante contratar um software de prontuário eletrônico já adequado à norma, dotado dos melhores protocolos de proteção interna, sistema de assinatura reconhecido pelo CFM e de meios seguros de acesso às informações coletadas.
Como o prontuário eletrônico do paciente pode ajudar?
Em síntese, a diferenciação da versão digital ocorre devido a possibilidade de integrar os dados de diferentes atendimentos, criando um registro completo para novas consultas.
De maneira geral, o prontuário eletrônico do paciente pode incluir uma enorme gama de dados, o que inclui:
- Histórico de saúde;
- Descrições de alergias;
- Presença de reações adversas e medicamentos;
- Histórico familiar;
- Doenças crônicas;
- Resultados de exames laboratoriais;
- Relatórios de imagem;
- Eventuais hospitalizações;
- Registros de prescrições;
- Histórico de vacinações;
- Cirurgias e outros procedimentos realizados;
- Medicamentos e suas respectivas dosagens;
- Observações do dia a dia do paciente.
O melhor do prontuário eletrônico define-se como aquele que pode ir além do registro e da integração dessas informações, também atuando no cruzamento dos dados.
Por exemplo, certos softwares permitem checar a interação entre os medicamentos receitados, agregar a agenda e avisos de atendimento, trocar mensagens entre médicos e pacientes, entre muitas outras possibilidades garantidas pela tecnologia.
De maneira geral, o PEP serve para agregar as informações de saúde imprescindíveis para uma assistência de qualidade. Entretanto o software ainda pode otimizar diferentes demandas, gerando melhorias em todos os serviços prestados.
Quais são os benefícios do prontuário eletrônico do paciente?
Com todos os pontos que mencionei até aqui, podemos perceber facilmente quais são as vantagens do prontuário eletrônico. Confira:
- Maior praticidade; pois o tempo para sua formulação e para a consulta das informações se torna muito menor, ao mesmo tempo em que os dados são mais completos;
- Integração, desde as informações de saúde e exames, até dados de agenda e cobranças, para uso entre diferentes profissionais no atendimento e na gestão;
- Ganho de continuidade, para que toda a cadeia de atendimento se baseie nas mesmas informações, evitando redundâncias ou repetições que comprometem sua qualidade;
- Alinhamento à legislação, com conformidade às exigências do CFM e mais solidez no atendimento de novas leis, como a LGPD;
- Redução de custos, tanto com papéis e impressões, quanto com infraestrutura física e com procedimentos repetidos ou até erros oriundos dos registros em papel;
- Ganho de lucratividade, já que o prontuário eletrônico melhora a experiência dos pacientes, a gestão interna da unidade e, consequentemente, sua competitividade;
- Segurança dos dados, já que o PEP não é passível de erros de escrita e de rasuras, nem de perdas e acesso por pessoas não autorizadas.
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Desde 2005, a Telemedicina Morsch é referência em soluções tecnológicas, tanto para o gerenciamento de unidades de saúde, quanto para a implementação da medicina remota.
Além de oferecer os melhores recursos para atendimentos à distância, trabalhamos com um software completo, capaz de otimizar todas as demandas da sua clínica ou hospital.
Por outro lado, no caso dos prontuários eletrônicos, as informações ficam todas armazenadas em nuvem, com possibilidade de acesso via qualquer dispositivo autorizado.
O armazenamento baseia-se em protocolos sólidos de segurança em nossa central, com uma documentação dotada de respaldo legal pelo CFM via assinatura digital.
Além de oferecer o melhor custo-benefício, ainda disponibilizamos assistência completa, com suporte técnico e científico em tempo real e treinamento contínuo para seus funcionários.
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As ferramentas da Telemedicina Morsch são diversas, e ainda incluem agendamento online, emissão de relatórios gerenciais, recursos financeiros, serviços de telelaudos e muito mais.
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Conclusão
Podemos observar que a tecnologia não só dita os novos rumos do mercado, de maneira geral, como especificamente a área da saúde. Nesse contexto, essas ferramentas não só proporcionam benefícios aos profissionais que as utilizam, mas também melhoram a experiência dos pacientes.
Isso significa que, para prosperar no segmento médico e ser capaz de atender essas expectativas, devemos adotar meios ágeis, práticos e seguros para as nossas rotinas de atendimento.
Portanto, se você gostou de explorar as possibilidades do prontuário eletrônico do paciente e quer manter-se informado sobre as melhores tecnologias da área, não perca os próximos artigos do nosso blog. Clique aqui para assinar a newsletter e compartilhe o conteúdo com os seus colegas.
Este artigo foi originalmente publicado em https://telemedicinamorsch.com.br/blog/prontuario-eletronico-paciente
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