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A ateromatose da aorta indica uma degradação dessa artéria por causa de depósitos de gordura e outras substâncias em suas paredes – os chamados ateromas.
Embora o processo de formação dessas placas seja considerado natural e avance com a idade, os ateromas podem provocar uma série de complicações ao paciente.
Dependendo de onde estão localizados e do grau de comprometimento do trecho da aorta afetado, têm o potencial de levar ao infarto ou ao acidente vascular cerebral (AVC).
A chave, então, é apostar em hábitos saudáveis para evitar o aumento das placas de gordura, prevenindo esses eventos graves.
Neste artigo, vou explicar causas e sintomas da ateromatose aórtica e qual o momento certo para procurar um cardiologista.
O que é ateromatose da aorta?
Ateromatose da aorta é uma condição em que ateromas provocam um processo degenerativo dessa artéria.
Conforme os depósitos de gordura aumentam, diminui o espaço para a passagem do sangue oxigenado, prejudicando a nutrição das células do organismo.
Isso porque a artéria aorta é o maior vaso sanguíneo do corpo humano, chegando a transportar 2 milhões de litros de sangue, em média, durante toda a vida (dado informado no livro Histologia Básica, do médico Luiz Carlos Uchôa Junqueira).
Ela recebe o líquido rico em oxigênio que sai do coração, impulsionado pelos batimentos, e o distribui por diversas áreas do organismo.
Para tanto, a aorta se estende desde o tórax até o abdômen.
Ligadas a ela estão ramificações que ajudam na distribuição do sangue oxigenado, essencial para a nutrição das células e o bom funcionamento do corpo.
As placas de ateroma podem afetar qualquer porção da aorta, tanto no trecho torácico quanto no abdominal.
Causas da ateromatose da aorta
Ter pequenas placas de gordura dentro da aorta é considerado comum, em especial entre os idosos.
Isso porque, com o passar dos anos, a artéria sofre desgaste, aumentando a possibilidade dessas placas se depositarem em seu interior.
O problema é que um estilo de vida pouco saudável favorece o aumento na espessura das placas, com risco de obstrução à passagem do sangue.
Assim, é importante se concentrar não na causa primária da doença, e, sim, no que provoca sua evolução.
Ou seja, em fatores de risco como:
- Idade maior que 50 anos
- Histórico familiar de ateromatose ou outras patologias cardiovasculares
- Tabagismo
- Sedentarismo
- Sofrer com males que sobrecarregam o sistema cardiovascular, como hipertensão e diabetes
- Apresentar níveis altos de colesterol e triglicérides.
Sintomas da ateromatose aórtica
A ateromatose da aorta é uma doença que tem progresso lento.
Na maioria das vezes, ela começa a se desenvolver quando a pessoa ainda é jovem, levando décadas para ser identificada.
O mais comum é que seja diagnosticada a partir de medidas preventivas, como a realização da bateria de exames anual.
Ao realizar exames de laboratório ou de imagem, o médico percebe alterações que indicam a degradação de um trecho da aorta.
Entre os testes de imagem, vale citar o eletrocardiograma, que sinaliza anormalidades no ritmo cardíaco.
Mas é por meio de técnicas mais avançadas como o ultrassom que o especialista poderá confirmar a existência de placas de ateroma na aorta.
Quem não tem uma rotina de prevenção acaba descobrindo a patologia em estágio avançado, através de sintomas como:
- Palpitações
- Dor no peito
- Dor ao caminhar
- Sensação de fraqueza
- Falta de ar.
Ateromatose da aorta é grave?
Depende do grau da ateromatose aórtica, sua localização e se há presença de sintomas.
Como mencionei acima, os sinais só costumam aparecer quando a aorta já está bastante comprometida.
Nesses casos, a doença é grave, podendo levar ao infarto, AVC ou embolia.
Lembrando que o infarto é a morte de um tecido ou parte de um órgão, decorrente da falta de oxigênio.
O acidente vascular cerebral (AVC) acontece quando há interrupção do fluxo sanguíneo no cérebro, provocando danos devido à morte das células.
Já a embolia também ocorre pela obstrução de um vaso sanguíneo, porém, causada por um trombo ou coágulo que se desloca de outro local.
O grau da ateromatose pode ser classificado entre 1 e 5, sendo que o grau 1 revela o aparecimento da doença em estágio inicial.
De acordo com estudos, pacientes com graus 2 e 3 têm doença aterosclerótica aórtica discreta a moderada.
Ou seja, ainda não é grave.
Os maiores problemas se concentram nos ateromas de graus 4 e 5, que são complexos e representam alto risco de complicações.
Quando procurar um médico
Na presença de qualquer sintoma de ateromatose da aorta, procure um pronto-socorro o mais rápido possível.
Ainda que não haja sinal de problema, é inteligente contar com o acompanhamento de um clínico geral ou cardiologista periodicamente.
Investir em um checkup com consultas e exames uma vez ao ano contribui para o diagnóstico precoce desse outros males cardiovasculares.
Também ajuda a manter um estilo de vida saudável, realizando atividade física regular e melhorando a qualidade da alimentação.
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Conclusão
A ateromatose da aorta sinaliza o desgaste desse importante vaso sanguíneo.
Ela tem relação com outras doenças, a exemplo da aterosclerose, já que ambas são causadas pelo acúmulo de placas dentro das artérias.
Apostar em uma rotina com alimentação saudável e exercícios é útil para prevenir essas e outras patologias cardiovasculares.
Outra dica é consultar seu médico regularmente.
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Este artigo foi originalmente publicado em https://telemedicinamorsch.com.br/blog/ateromatose-da-aorta
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