Pacientes - Marcar Teleconsulta
Você já considerou trabalhar como médico na Telemedicina?
Essa é uma tendência que não deve ser ignorada. Afinal, adequar-se a ela pode ser decisivo para explorar novas possibilidades na sua carreira e prosperar no mercado da saúde.
Para você ter ideia, 70% das instituições de assistência brasileiras já atendem remotamente, de acordo com um estudo publicado no portal CIO.
Dos estabelecimentos que adotaram a modalidade durante a pandemia, 65% pretendem mantê-la após sua regulação definitiva, que é esperada ao fim da atual crise sanitária.
A adesão da Telemedicina para médicos é crescente. Além disso, a percepção de seus benefícios é praticamente unânime entre quem já a utilizou.
Quer saber mais sobre as possibilidades, desafios e particularidades da área? Acompanhe este artigo e explore os pontos mais importantes sobre o tema.
O que faz o médico na Telemedicina?
O papel do médico na Telemedicina é o mesmo que ele ocupa em qualquer modalidade de atendimento presencial. Sua função é prestar a melhor assistência possível, dentro das atividades previstas em sua especialidade.
Ou seja, o profissional deve observar todos os parâmetros inerentes às consultas “tradicionais”. Como explico adiante, isso deve ser feito também com atenção às adaptações exigidas pela medicina remota
Em todos os casos, são imprescindíveis o atendimento humanizado, o respeito ao sigilo, a clareza na comunicação e uma atuação focada na saúde, bem-estar e segurança do paciente.
O que muda é a forma com que ocorre o contato entre o público e o médico na Telemedicina. Afinal, não é preciso compartilhar o mesmo espaço geográfico para realizar as consultas.
O termo “tele” se refere à distância. Portanto, Telemedicina envolve todas as atividades médicas feitas remotamente.
Sendo assim, o médico na Telemedicina é aquele que elimina barreiras, garantindo mais qualidade assistencial mesmo para as pessoas que estão distantes, impossibilitadas de comparecer no consultório ou mesmo em áreas sem acesso a bons especialistas.
Portanto, sua adesão pode englobar uma série de possibilidades, que vão desde a oferta de serviços mais acessíveis, até a garantia de mais praticidade para o público, a segunda opinião médica, a agilização da cadeia de atendimentos, o combate de pandemias, e assim por diante.
Qual é a importância do médico na Telemedicina?
O médico na Telemedicina pode atuar em qualquer meio de comunicação. Contudo, hoje em dia realiza-se essa prática com o apoio de plataformas especializadas.
Com os sistemas de saúde certos, o cumprimento da legislação (que explico no próximo item) é garantido, assim como todas as ferramentas necessárias para uma assistência de qualidade.
Isso significa que a tecnologia é uma aliada indispensável para ter toda a segurança, integração e excelência necessárias.
Essa lógica se aplica tanto aos recursos de videoconferências, quanto aqueles de prontuário eletrônico, laudos remotos, agendamento online, receituário digital, etc.
Entretanto, por mais que a Telemedicina exija plataformas robustas para preservar o sigilo dos pacientes e a confiabilidade dos dados, o avanço tecnológico jamais deve substituir o papel do médico.
Como mencionei acima, é função dos especialistas prestar um atendimento humanizado, acolhedor e voltado a todos os cuidados necessários para o paciente.
Evidentemente, o médico na Telemedicina deve ser tão capacitado quanto aquele que atende em clínicas, consultórios ou hospitais “tradicionais”.
Ou seja, o foco tecnológico da área jamais deve ser pretexto para a impessoalidade. Inclusive, a manutenção da relação médico-paciente é uma exigência do CFM.
Essa é apenas uma das diretrizes do Conselho Federal de Medicina para as práticas à distância. Saiba mais sobre suas regulamentações logo abaixo.
O que diz a lei sobre a atuação do médico na Telemedicina?
A principal legislação da Telemedicina para médicos é a Resolução 1.643/2002 do CFM. Ela ainda vigora, mas suas possibilidades são “estendidas” por outra regulamentação.
Em primeiro lugar, destaca-se que essa norma é considerada limitada. Isso porque, ela só reconhece a assistência remota para casos emergenciais, para suporte entre médicos solicitantes e assistentes e para a emissão de laudos à distância.
Por mais que essas frentes de atuação sejam de suma importância, elas não contemplam todos os avanços garantidos pela medicina online ao redor do mundo.
Contudo, as limitações foram derrubadas com a chegada da pandemia da Covid-19. Nela, toda a cadeia de saúde nacional se viu obrigada a aderir às consultas remotas e suas vertentes.
Agora, o instrumento legal que rege o médico na Telemedicina é a Lei 13.989/2020. Ela foi criada com base em uma série de normativas que surgiram no início do período pandêmico.
Também chamada de Lei da Telemedicina, a regulação atualmente libera as assistências à distância em suas plenas possibilidades.
Dessa maneira, atualmente, o Brasil está alinhado às práticas e avanços mais modernos da medicina mundial.
Sobre a atual Lei da Telemedicina
De acordo com o Art. 1º e o Art. 2º, a liberação só deve durar até o fim da pandemia. Contudo, a experiência foi tão positiva e a aprovação tão alta entre médicos e pacientes, que a tendência é que uma lei definitiva surja para dar continuidade à atual.
Dito isso, é válido ficar atento às principais exigências do CFM ao médico na Telemedicina. Confira os pontos que mais merecem atenção:
- De acordo com o Art. 3º da lei, a Telemedicina consiste no “exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção de saúde.”.
- Os médicos ficam obrigados a informar aos pacientes quais são as possíveis limitações da Telemedicina, considerando-se que não há permissão para que as consultas sejam acompanhadas de exames físicos;
- Todos os serviços médicos prestados via Telemedicina precisam respeitar “os padrões normativos e éticos usuais do atendimento presencial”, segundo o Art. 5º;
- O mesmo padrão de contraprestação financeira deve ser adotado nos serviços. Com foco na pandemia, a Lei diz que as atividades não têm pagamento sob responsabilidade pública, exceto aquelas prestadas exclusivamente pelo SUS;
- O CFM ainda determina que os atendimentos devem prezar pela proteção dos dados pessoais dos pacientes e pela garantia do sigilo médico.
Principais desafios para o médico na Telemedicina
Com base em uma pesquisa realizada pela ATM em 2020, podemos concluir que a Telemedicina para médicos ainda enfrenta alguns obstáculos.
Para 43,76% dos profissionais entrevistados, as barreiras regulatórias ainda são as que mais prejudicam a assistência remota.
Nesse sentido, a expectativa é que as incertezas na legislação deixem de ser um problema. Isso porque, como expliquei anteriormente, espera-se que os padrões definidos pela Lei 13.989/2020 tornem-se definitivos ao fim da pandemia com uma nova regulação.
Inclusive, o próprio Art. 6º da lei sinaliza que o CFM irá considerar normas atualizadas após a crise, já que ele delimita a entidade como responsável por uma nova regulamentação depois do período pandêmico.
Com essa questão esclarecida, é importante citar que os desafios para o médico na Telemedicina também estão na resistência que ainda existe entre parte dos profissionais.
Segundo a mesma pesquisa citada, 31,31% dos entrevistados acham que a Telemedicina pode banalizar as práticas médicas. Além disso, 20,42% têm convicção de que os atendimentos presenciais devem ser os únicos.
Surpreendentemente, há um grupo com uma visão ainda mais radical sobre o tema. 6,86% dos respondentes consideram a Telemedicina uma ameaça em médio prazo.
Por menor que seja o número de profissionais resistentes à Telemedicina para médicos, sua influência faz com que a superação dos desafios regulatórios seja dificultada.
A boa notícia é que, se depender da maioria dos especialistas, as barreiras para os atendimentos à distância serão inexistentes ou mínimas ao fim da atual Lei da Telemedicina.
Afinal, 44,15% dos entrevistados já sabem que ser um médico na Telemedicina é uma oportunidade para suas carreiras.
Somado a isso, 90,21% deles acreditam que as tecnologias com alto padrão de ética e segurança vão contribuir para as melhorias na saúde da população.
6 possibilidades para o médico na Telemedicina
O médico na Telemedicina tem inúmeras possibilidades à sua disposição. O escopo de atuação é quase o mesmo da saúde presencial. Algumas limitações são exceções, como a realização de exames físicos, por exemplo.
Inclusive, praticamente todas as especialidades podem contar com atuação remota. Isso inclui áreas como clínica médica, cardiologia, pneumologia, neurologia, psiquiatria, radiologia, entre muitas outras.
Entre os principais meios de atuação disponibilizados na Telemedicina para médicos, destacam-se:
- Teleconsultas: são as consultas feitas à distância. Por meio de videoconferência, o médico pode entrevistar o paciente, avaliá-lo, solicitar exames, prescrever medicamentos, estipular tratamentos, e assim por diante;
- Teleorientação: também há a possibilidade de realizar atendimentos mais breves, na forma de consultorias. Eles servem para recomendações pontuais de saúde, para tirar dúvidas, para determinações de segundo atendimento, entre outros casos semelhantes;
- Telemonitoramento: os pacientes que precisam de assistência contínua podem ser monitorados com mais facilidade via Telemedicina, sendo recomendado especialmente para pessoas com doenças crônicas, idosos, gestantes, etc.;
- Telediagnósticos: os médicos podem enviar e receber laudos nas plataformas de medicina à distância. O exame é feito, enviado para uma central de especialistas e recebido novamente, tudo de forma rápida, barata e com total qualidade no diagnóstico;
- Teleinterconsultas: quando o médico precisa de uma segunda opinião ou de auxílio na definição de um diagnóstico, por exemplo, ele pode usar a Telemedicina para contar com o apoio de outro profissional. O mesmo vale para que generalistas atendam os pacientes junto de especialistas à distância, entre outros casos semelhantes;
- Teleducação: como no ensino EAD comum, o médico na Telemedicina pode aproveitar a tecnologia para ampliar sua qualificação, seja na interação com outros profissionais, por meio de cursos, grupos de discussão, simpósios online, etc.
Como funciona o atendimento médico na Telemedicina?
Apesar de todas as possibilidades que descrevi acima, quando tratamos sobre o médico na Telemedicina, sua principal atuação é na realização de teleconsultas.
Nesses casos, a comunicação com os pacientes é feita por meio de videochamadas em uma plataforma de telemedicina.
No mesmo sistema, ainda é possível a troca de mensagens para as teleorientações, o registro de dados de telemonitoramentos, a troca de laudos para os telediagnósticos, e assim por diante.
Como ocorre na consulta presencial, normalmente os atendimentos começam com o médico perguntando ao paciente o motivo de sua procura, avaliando seus sintomas, histórico de saúde, entre outros dados semelhantes.
Caso julgue necessário, o profissional pode enviar pedidos de exames ou até receitas de medicamentos remotamente. Tudo é validado com o apoio de assinatura digital.
Além disso, todas as informações ficam reunidas em um prontuário eletrônico. Ele permite construir uma base de dados completa e atualizada sobre cada paciente, com acesso prático e rápido ao conteúdo necessário.
Nas plataformas de Telemedicina para médicos, é possível encontrar tudo o que é necessário para atuar com excelência na área.
Isso vai desde os recursos de vídeo, até o próprio prontuário, as ferramentas de receituário, os serviços de telelaudos, entre outros inerentes à medicina online.
Além disso, os melhores sistemas ainda agregam alguns diferenciais. Eles incluem o agendamento facilitado de consultas via internet para os pacientes, opções de gestão financeira, relatórios de desempenho, envio de mensagens de marketing, etc.
Por isso, todo atendimento deve ter seus dados apoiados por sólidos protocolos de proteção, logins de acesso seguros para médicos e pacientes, além de armazenamento em nuvem.
Quais são os benefícios da Telemedicina para médicos?
Como você pôde perceber ao longo deste artigo, muitos são os benefícios de atuar como médico na Telemedicina. Os principais deles incluem:
- Otimização do tempo de atendimentos;
- Diminuição de gastos com deslocamentos;
- Flexibilização das práticas médicas;
- Segurança dos dados e sigilo dos pacientes;
- Atendimentos mais ágeis;
- Aprimoramento do atendimento humanizado;
- Melhor capacidade gerencial;
- Alinhamento às principais tendências mundiais em saúde;
- Eliminação de barreiras geográficas e democratização da medicina.
Para garantir todas essas vantagens, você deve escolher a plataforma ideal para seus atendimentos. Conheça abaixo os diferenciais da Telemedicina Morsch.
A Morsch é parceira do médico na Telemedicina
Desde 2005, a Morsch trabalha com as melhores soluções em Telemedicina para médicos.
Com mais de 2.000 clínicas atendidas em todo o Brasil, oferecemos uma plataforma segura, baseada em nuvem e que contempla todas as especialidades médicas.
Nossos recursos são referência para a realização de teleconsultas, telemonitoramentos e telediagnósticos.
Além disso, trabalhamos com um dos melhores prontuários eletrônicos do mercado. Eles fazem toda a diferença para otimizar seus atendimentos.
Como se não bastasse, nossos diferenciais são completos. Eles vão desde a agenda online integrada, até a emissão de relatórios e estatísticas para melhorar a sua gestão.
Nosso suporte é integral e oferecemos treinamentos completos. Temos ainda pleno alinhamento legal e valores diferenciados para você começar com total viabilidade.
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Conclusão
A Telemedicina para médicos representa um avanço natural para os profissionais da área da saúde que desejam crescer na era digital.
Como você acompanhou neste artigo, a prática exige alguns requisitos, mas todos eles passam pela adoção de boas tecnologias e pela observação dos parâmetros que determinam uma atuação médica ética, humanizada e de excelência.
Se você quer saber ainda mais sobre como ser um médico na Telemedicina, não deixe de acompanhar nossos próximos conteúdos. Assine nossa newsletter para receber os artigos em primeira mão e compartilhe este texto com os seus colegas.
Este artigo foi originalmente publicado em https://telemedicinamorsch.com.br/blog/medico-telemedicina
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