terça-feira, 27 de julho de 2021

BATERIA DE EXAMES É FERRAMENTA DE PREVENÇÃO NA SAÚDE

Bateria de exames médicos

 

Qual foi a última vez que você passou por uma bateria de exames?

Se faz mais de um ano, é hora de retornar ao médico para fazer um checkup preventivo.

Ou avaliar o tratamento, caso você sofra com doenças crônicas como diabetes, pressão alta ou asma.

Assim, é possível evitar complicações e manter a saúde em dia, aumentando a qualidade de vida.

Testes de sangue e eletrocardiograma (ECG) são alguns dos procedimentos que fazem parte da bateria de exames, como detalho neste artigo.

Se quiser saber mais sobre isso, é só seguir com a leitura.

O que é exatamente uma bateria de exames?

Bateria de exames é um conjunto de testes realizados com finalidade preventiva.

Também chamada de checkup, a bateria de exames ganhou esse nome por reunir vários testes diferentes.

Seu objetivo é avaliar a condição dos principais órgãos, tecidos e sistemas do organismo, garantindo uma vida mais saudável.

checkup preventivo costuma ser realizado uma vez ao ano, a pedido do médico ou por iniciativa do paciente.

Mas existem situações específicas em que os testes devem ser solicitados, não importando a data da última bateria de exames.

Uma delas é antes de iniciar uma rotina de atividade física moderada ou vigorosa.

Por exemplo: antes de começar a musculação numa academia ou a prática de um esporte.

avaliação pré-cirúrgica é outra situação que exige uma bateria de exames para atestar que o paciente está apto a passar pela operação.

Contudo, esse tipo de avaliação tende a incluir testes diferenciados, de acordo com a cirurgia que será feita, os riscos envolvidos no procedimento, e o histórico de saúde do doente.

Por que fazer uma bateria de exames hoje mesmo

Já dizia o velho ditado: é melhor prevenir do que remediar.

Mesmo que, hoje, você se sinta bem e saudável, é importante investir em prevenção.

Principalmente porque, nas últimas décadas, a humanidade sofre mais com males crônicos que começam com poucos ou nenhum sintoma.

No entanto, eles podem provocar eventos graves quando não diagnosticados e tratados.

Um infarto, por exemplo, pode ser consequência de aterosclerose – patologia que vai obstruindo o fluxo de sangue por causa do acúmulo de placas de gordura nas artérias.

Quando identificada a doença, o paciente recebe tratamento antes que o ataque cardíaco aconteça.

Diabetes, hipertensão e obesidade também aumentam o risco de complicações cardiovasculares, o que pede acompanhamento constante.

Outro exemplo de patologia que tem início silencioso é o câncer de colo do útero, comum entre mulheres em idade reprodutiva.

Exames como o Papanicolau sinalizam o problema, viabilizando o diagnóstico precoce e elevando as chances de cura.

Vale, então, separar algumas horas no ano para fazer sua bateria de exames, evitando o desenvolvimento de enfermidades e agravos.

Comece por uma consulta com seu médico de confiança, que pode ser feita online, sem que você precise sair de casa.

Exame de saúde

Separar algumas horas no ano para fazer sua bateria de exames é atitude inteligente

Quais são os exames mais solicitados?

Testes de sangue e para avaliação cardiológica estão entre os mais populares, junto aos exames ginecológicos.

Mas tudo depende das características do paciente, incluindo seu gênero, idade, se possui males crônicos ou predisposição para essas doenças.

Na bateria de exames de uma mulher saudável com menos de 40 anos, por exemplo, não costuma constar um pedido médico por mamografia.

Porém, o quadro muda se a paciente tiver histórico familiar de câncer de mama, devendo começar o rastreamento mais cedo para permitir o diagnóstico precoce.

O raciocínio também vale para os homens, que devem fazer o exame de próstata anualmente a partir da quarta década de vida.

Veja, a seguir, os testes mais solicitados numa bateria de exames.

Hemograma

Analisa os glóbulos brancos (leucócitos), vermelhos (hemácias) e plaquetas para identificar anormalidades como a anemia e infecções.

Triglicérides

Verifica a quantidade de gordura e o consequente risco de entupimento das artérias.

Colesterol total e frações

Estuda a quantidade de colesterol ruim (LDL) e colesterol bom (HDL) presente na corrente sanguínea.

Dosagem de hormônios

Serve para monitorar hormônios relacionados à tireoide, como TSH e T4 livre.

Curva glicêmica

Avalia a taxa de glicemia em intervalos para dar suporte ao diagnóstico de diabetes.

Glicemia de jejum

Estuda o nível de açúcar no sangue.

PCR

Infecções, inflamações, traumas e doenças reumáticas podem ser detectados pelo teste, que analisa a quantidade de proteína C-reativa produzida no fígado.

Eletrocardiograma (ECG)

eletrocardiograma (ECG) é o teste cardiológico mais comum, usado para avaliar o ritmo do coração.

RX-E-TC-Exposicao-e-risco-de-cancer

Teste ergométrico

Chamado também de ECG de esforço, o teste ergométrico acompanha a resposta cardíaca durante exercícios físicos, sendo feito em esteira ou bicicleta ergométrica.

Exames ginecológicos

São testes de rotina focados na saúde da mulher.

O Papanicolau coleta células do colo uterino para análise em laboratório, viabilizando a detecção de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e câncer.

Já a mamografia é indicada para rastreamento do câncer de mama após os 40 anos de idade.

Exame de toque

Teste preventivo para o câncer de próstata, deve ser realizado por homens a partir dos 40 anos.

O exame de toque consiste na palpação da próstata através do reto, possibilitando a detecção de alterações como inchaço.

Checape geral

O checkup se inicia com uma consulta médica, que pode ser realizada via telemedicina

Como a telemedicina qualifica a bateria de exames

Lembra que comentei que o checkup começa com uma consulta médica, e que ela pode ser feita no conforto da sua casa?

Graças à plataforma de teleconsulta, isso é realidade.

O processo acrescenta comodidade à bateria de exames, sem falar na praticidade de agendar o encontro a qualquer hora do dia ou da noite.

Olha só como é simples marcar sua consulta a distância no sistema Morsch:

  1. Acesse esta página para marcar sua teleconsulta, escolhendo a data, hora e profissional que fará o atendimento
  2. Realize o pagamento
  3. Preencha um questionário com informações sobre sua queixa ou objetivo
  4. Você vai receber um link para a sala de videoconferência por SMS ou WhatsApp na data escolhida. É só acessar no horário selecionado.

 

Conclusão

Passar por uma bateria de exames todos os anos contribui para a prevenção de doenças e sucesso no tratamento.

A boa notícia é que você não precisa enfrentar filas para manter esse cuidado com a saúde em dia.

Basta contar com o suporte da plataforma Morsch, agendando sua teleconsulta hoje mesmo. 

Clique aqui para dar início ao checkup preventivo.

Gostou de saber mais sobre o assunto? Aproveite para se inscrever na newsletter e conferir mais artigos exclusivos.

Este artigo foi originalmente publicado em https://telemedicinamorsch.com.br/blog/bateria-de-exames

Dr. José Aldair Morsch
Dr. José Aldair Morsch
Cardiologista
Médico formado pela FAMED - FURG – Fundação Universidade do Rio Grande – RS em 1993 - CRM RS 20142. Medicina interna e Cardiologista pela PUCRS - RQE 11133. Pós-graduação em Ecocardiografia e Cardiologia Pediátrica pela PUCRS. Linkedin

segunda-feira, 26 de julho de 2021

TIPOS, FATORES DE RISCO, CONTÁGIO E TRATAMENTO DA AMIGDALITE

Diagnóstico da Amigdalite

Você provavelmente já sabe o que é amigdalite, mas será que conhece todos os cuidados que essa doença exige?

Afinal, se por um lado a condição é relativamente comum e de tratamento simples, por outro ela pode se tornar reincidente e exigir métodos mais severos.

Ao mesmo tempo em que é preciso ter cautela contra o uso excessivo de medicamentos e intervenções desnecessárias, a falta de atenção à patologia pode levar a problemas sérios.

Dito isso, como tratar a amigdalite? A seguir, entenda melhor como a patologia se caracteriza, quais seus principais tipos, sintomas, fatores de risco, meios de contágio, diagnóstico, combate e prevenção. 

O que é amigdalite?

Primeiramente, a amigdalite é uma inflamação que atinge as amígdalas, estruturas redondas que ficam na região da faringe, no caminho entre os sistemas respiratório e digestivo.

Logo, as amígdalas atuam na produção de linfócitos, que auxiliam nas defesas do sistema imune, e protegem a garganta contra a entrada de microorganismos. 

Por atuarem nessa “linha de defesa” e ficarem expostas a tudo o que vai à boca, como comidas, bebidas e a própria passagem do ar na respiração, elas se tornam grandes alvos de vírus e bactérias.

Durante a doença, ao tentar combater esses invasores, o organismo ativa um processo inflamatório, que faz as amígdalas incharem. 

Sendo assim, as consequências dessa inflamação podem variar de acordo com o tipo de amigdalite. Conheça seus sintomas e como eles se diferenciam em cada caso a seguir. 

Quais são os sintomas de amigdalite?

Como citei acima, a amigdalite tem sintomas que variam de acordo com o seu tipo de manifestação. 

Contudo, com exceção do pus nas amígdalas, que só ocorre na amigdalite bacteriana, os sinais costumam ser os mesmos, só variando em sua intensidade. São eles: 

  • Irritação na garganta;
  • Sensação de rigidez no pescoço;
  • Mau hálito;
  • Dor de cabeça;
  • Febre;
  • Dificuldade para engolir;
  • Aumento dos gânglios nas regiões do pescoço e da mandíbula;
  • Voz rouca. 

No próximo item, entenda melhor como esses sintomas mudam de acordo com os tipos da doença. 

Sobre os tipos de amigdalite

Sobre os tipos de amigdalite

A amigdalite se classifica de 2 maneiras, tanto em relação ao seu tempo de duração quanto ao tipo de agente infeccioso que a provoca.

Em primeiro lugar, temos a amigdalite aguda, ou seja, aquela infecção que dura por até 3 meses. Depois, a amigdalite crônica, que tem duração maior que 3 meses ou ocorre de maneira recorrente.

Além disso, em ambas as situações, os tipos também podem variar se ocorrerem por vírus ou bactérias. Seus principais pontos de diferenciação incluem:

Amigdalite viral

Quando a doença se provoca por vírus, os sintomas tendem a ser mais leves, incluindo faringite, rouquidão, aftas, inflamação na gengiva e os demais sinais que descrevi no item anterior, com exceção do pus na garganta.

Amigdalite bacteriana

Já quando a infecção se gera por bactérias, os sintomas que listei anteriormente costumam ser mais duradouros e fortes, e também com a presença de pus na garganta. Seus principais causadores são as bactérias dos tipos estreptococos e pneumococos.

Ainda em relação ao que causa amigdaliteinformações do portal Revista Saúde sugerem que cerca de 75% das manifestações são virais, enquanto o restante corresponde às bacterianas.

Principais fatores de risco da amigdalite

Uma vez que a amigdalite pode se desencadear por bactérias e vírus, é evidente que seus fatores de risco se relacionam aos meios de infecção por esses microrganismos.

Antes de discutir a transmissibilidade desses agentes, que me aprofundo no item seguinte, é importante ressaltar que outras condições podem favorecer a ocorrência da doença. Entre elas, as principais incluem: 

  • Aglomerações, especialmente em locais fechados;
  • Uso recorrente de ambientes pouco ventilados ou com ar-condicionado;
  • Suscetibilidade do organismo a infecções na região das amígdalas;
  • Amígdalas muito grandes e volumosas, que são mais propensas a infecções;
  • Presença de refluxo gastroesofágico;
  • Tabagismo, tanto ativo quanto passivo.

Outro ponto relevante é que as crianças têm mais riscos de sofrer com a amigdalite, uma vez que seu sistema imunológico ainda não está bem desenvolvido e as mesmas se tornam mais suscetíveis à ação de microorganismos na região da faringe.

RX-E-TC-Exposicao-e-risco-de-cancer

Esse mesmo processo também ocorre com diversas doenças, como bronquitepneumonia, entre outras. 

A amigdalite é contagiosa? 

Como tem causas em agentes virais e bacterianos, a amigdalite é uma doença contagiosa e que pode se adquirir de uma pessoa para outra em determinadas situações.

Assim, o mais comum é que os microorganismos passem através da inalação de gotículas no ar, que se libera quando o paciente espirra ou tosse. 

Nesse sentido, a transmissão também pode ocorrer no beijo ou até durante os contatos íntimos entre parceiros.

Em casos menos recorrentes, as pessoas podem pegar amigdalite por meio do toque em objetos com contaminação. Por exemplo, quando alguém doente encosta numa maçaneta de porta, e então outro indivíduo a toca e mexe na boca ou no nariz sem antes lavar as mãos. 

Inclusive, esse é outro fator que torna a doença comum entre as crianças, que têm o costume de encostar a boca nos objetos ou de tocá-la sem higienização prévia.

Isso também reforça como é importante ter cuidado na lavagem das mãos, de cobrir a boca ao espirrar ou tossir e jamais compartilhar itens de uso pessoal, como talheres, pratos e copos. 

O processo de diagnóstico da amigdalite

O processo de diagnóstico da amigdalite

Sempre que identificar algum dos sintomas da amigdalite ou existir suspeitas de sua ocorrência, procure um médico para realizar o diagnóstico e orientar o devido tratamento.

Durante a consulta médica, o profissional de saúde poderá determinar a presença da doença apenas por meio de uma investigação clínica.

Para isso, um palito esterilizado empurra a língua do paciente para baixo. Então, um feixe de luz se direciona às amígdalas para facilitar a sua visualização.

Nesse ato, o clínico geral ou especialista já consegue verificar se a região está inchada, se há mau hálito (que é característico da amigdalite) e até se há vestígios de pus (que é um sinal clássico da infecção por bactéria).

Em complemento, o médico precisa realizar uma espécie de entrevista junto ao paciente. O objetivo é conhecer seu histórico clínico, o tempo de duração dos sintomas, suas características e outras informações importantes para o diagnóstico.

Caso os sinais sejam semelhantes aos de uma gripe, a tendência é que o problema seja uma amigdalite viral. Já quando há febre, gânglios inchados e sinais de pus, a ocorrência é de amigdalite bacteriana.

Compreender a origem da patologia é imprescindível para direcionar o tratamento correto, que explico mais detalhadamente no próximo item. 

Contudo, nem sempre o exame clínico traz sinais suficientes para confirmar o tipo de infecção que acomete o paciente. Nessas situações, é fundamental realizar um exame de sangue.

Isso porque esse cuidado evita o uso equivocado ou desnecessário de antibióticos, que se indica apenas quando há a presença de bactérias. 

Caso o diagnóstico esteja errado, o abuso de antibióticos para amigdalite pode levar à resistência bacteriana no organismo da pessoa, que compromete a ação desse tipo de medicamento quando ele realmente for preciso no combate de outra doença.

Como tratar a amigdalite? 

Conforme mencionei anteriormente, a amigdalite tem tratamento e varia de acordo com seu tipo de infecção. Ou seja, tudo muda conforme sua manifestação viral ou bacteriana.

No caso da infecção bacteriana, se indica ministrar antibióticos para amigdalite com derivação de penicilina. 

Por mais que a doença tenha duração média de 3 dias na grande maioria dos casos, esse medicamento se recomenda durante 5 a 7 dias. Assim, pode-se confirmar que a bactéria já não está no organismo. 

Nessas situações, o uso de analgésicos pode garantir mais bem-estar ao paciente até sua completa recuperação, assim como certos remédios para diminuir a febre.

Nos casos virais, não se deve fazer uso dos antibióticos, sendo que o tratamento se restringe a remédios para amigdalite com base no controle da dor e da febre.

Nas duas situações, também é possível empregar anti-inflamatórios para amigdalite, a fim de garantir um melhor controle do processo de inflamação. 

Em complemento a essas intervenções, é direito do paciente que o médico recomende cuidados extras para fortalecer o sistema imune e garantir um melhor controle da patologia.

Isso inclui o consumo de bastante líquidos, repouso, além da preferência por alimentos mais pastosos e ricos em vitamina C. 

Com o aval do médico, uma solução caseira também é possível para auxiliar no combate da doença. Como o sal é antibacteriano, o tratamento clínico pode se somar a gargarejos com água morna duas vezes ao dia. 

Vale reiterar que isso deve ser visto apenas como um suplemento às intervenções e medicamentos que o profissional de saúde recomenda, e jamais como uma substituição.

Ainda, quando o especialista não está ciente do remédio caseiro e ele é usado de forma inadequada, pode-se comprometer o tratamento.

A cirurgia das amígdalas é recomendada?

Quando a patologia for muito recorrente e grave, é possível recomendar uma cirurgia para a retirada das amígdalas. Especialmente, para pessoas que têm elas muito grandes. 

Contudo, é importante ressaltar que isso se restringe a casos extremos, e que exigem cautela entre os profissionais de saúde. 

O motivo é que a intervenção pode trazer mais danos do que benefícios quando não for realmente necessária, e sua recuperação tende a ser desconfortável para os pacientes. 

Para você ter uma ideia, de acordo com um estudo do portal da Associação Brasileira de Planos de Saúde, cerca de 90% das cirurgias de amigdalite são desnecessárias. 

Isso só reforça como o procedimento não deve ser visto como uma solução corriqueira para a amigdalite, mas sim como uma exceção para situações específicas.  

Como prevenir a amigdalite? 

De acordo com o que expliquei no item sobre o contágio da amigdalite, sua prevenção tem relação direta com os meios de infecção por vírus e bactérias. 

Isso significa que as principais medidas preventivas incluem a lavagem frequente das mãos e do rosto, o não compartilhamento de itens de uso pessoal e o cuidado no contato com pessoas que apresentam os sintomas típicos da doença. 

Principais fatores de risco da amigdalite

Para aqueles com tendência à infecção nas amígdalas, também é fundamental evitar mudanças bruscas de temperatura, adotar cuidados extras no inverno e ficar longe de agentes irritantes, como fumaça de cigarros e ambientes com ar condicionado.

Hábitos saudáveis também são importantes para fortalecer o sistema imune. Por exemplo, a ingestão recorrente de água e outros líquidos, que previne o ressecamento da garganta e evita a ação de microorganismos invasores. 

Nos casos de amigdalite crônica, em que a patologia é recorrente, é fundamental realizar uma investigação profunda junto ao médico para verificar a possível ocorrência de refluxos gastroesofágicos (que favorecem infecções na região da faringe).

Para finalizar, jamais deixe de consultar um médico em casos de suspeitas e nunca opte pela automedicação.

Isso porque o uso incorreto de antibióticos, anti-inflamatórios e outros medicamentos pode piorar ainda mais o quadro, dificultar o tratamento e até mesmo gerar resistência, que causa sérias consequências para o combate de outras possíveis doenças.

Conclusão

Ao longo deste artigo, expliquei que a amigdalite é uma doença inflamatória que atinge a região das amígdalas, de forma crônica ou aguda, e que pode resultar de uma infecção por vírus ou bactérias.

Seus sintomas incluem febre, dificuldades para engolir, mau hálito, dor de cabeça, irritação na garganta e rouquidão. Além de aumento dos gânglios e rigidez no pescoço, sendo que a presença de pus só acontece quando sua manifestação é bacteriana. 

RX-E-TC-Exposicao-e-risco-de-cancer

Os principais tratamentos demandam medicamentos para controlar a dor, a febre e a inflamação. Porém, o uso de antibióticos se restringe ao acometimento por bactérias. Além disso, soluções caseiras com água e sal só se recomendam com a ciência do médico.

Se você gostou de saber mais sobre a amigdalite e quer se manter informado sobre outras condições tão importantes quanto essa, não deixe de conferir nossos próximos conteúdos.

Clique aqui para assinar a newsletter e compartilhe o texto com os seus amigos.

Este artigo foi originalmente publicado em https://telemedicinamorsch.com.br/blog/amigdalite

Dr. José Aldair Morsch
Dr. José Aldair Morsch
Cardiologista
Médico formado pela FAMED - FURG – Fundação Universidade do Rio Grande – RS em 1993 - CRM RS 20142. Medicina interna e Cardiologista pela PUCRS - RQE 11133. Pós-graduação em Ecocardiografia e Cardiologia Pediátrica pela PUCRS. Linkedin