sábado, 25 de setembro de 2021

ENTENDA A PRESENÇA DE NÓDULO HIPOECOICO NA MAMA, FÍGADO, TIREOIDE E OUTROS ÓRGÃOS

 Pacientes - Marcar Teleconsulta

Nódulo hipoecoico

nódulo hipoecoico é um dos achados possíveis em um exame de ultrassom.

Essa característica se refere à densidade da estrutura e, em um primeiro momento, não indica maior ou menor propensão ao câncer.

Vale lembrar que nódulos na mama, por exemplo, raramente são tumores malignos.

Contudo, uma avaliação médica sempre cai bem.

A presença dessas massas em outros locais, como na tireoide, pede maior atenção para descartar as chances de malignidade.

Neste artigo, conto mais sobre o que significa ter um nódulo hipoecoico, partes do corpo em que ele pode aparecer e o que fazer diante desse achado.

Se o assunto interessa, é só seguir com a leitura.

O que é nódulo hipoecoico?

Nódulo hipoecoico é uma massa de densidade baixa, que reflete pouco as ondas emitidas EM uma ultrassonografia.

Assim, esse nódulo aparece mais escuro do que o tecido em redor.

Também chamado de hipoecogênico, o achado pode conter muito líquido ou gordura em seu interior.

Apesar do nome complicado, ter um nódulo hipoecoico não diz muita coisa sobre a presença de doenças.

Geralmente, é necessário buscar mais informações sobre essa estrutura.

Isso ocorre por meio de exame físico e testes de imagem como a tomografia e a ressonância magnética.

Nódulo hipoecoico é câncer?

Não necessariamente.

O fato de ter uma massa hipoecogênica em alguma área do organismo é apenas um primeiro dado que pode, ou não, ser indício da doença.

Nódulos pequenos, sem partes sólidas e que não se modificam com o tempo dificilmente têm o potencial de se tornar um tumor maligno.

Já aqueles com mais de 1,5 cm, altura superior à largura e forma irregular têm maiores chances de evoluir para o câncer.

De qualquer maneira, se perceber essa estrutura no seu corpo ou no resultado do ultrassom, procure ajuda médica especializada.

Onde ocorre a presença de nódulo hipoecoico

O nódulo hipoecoico pode aparecer em diversos tecidos, incluindo órgãos de diferentes sistemas, pele e articulações.

Mas ele raramente surge próximo à superfície, onde pode ser sentido através da palpação.

É mais comum que esteja em partes internas, sendo visível apenas com a realização de exames de imagem.

Outro fator que inibe sua percepção é a ausência de sintomas em grande parte dos casos.

A seguir, comento detalhes sobre o aparecimento desses nódulos em diferentes áreas do corpo.

Além das citadas, podem surgir nódulos hipoecoicos no pâncreas ou, raramente, no baço.

Nódulo hipoecoico na mama

Um nódulo de baixa densidade na mama costuma corresponder a lesões benignas.

Um exemplo é o cisto, que tem a maior parte formada por líquidos como sangue e pus, além de uma película externa bem delineada.

No entanto, existem sinais de alerta que sugerem câncer quando a paciente percebe:

  • Mudanças na forma ou tamanho de uma das mamas
  • Diferenças na textura da pele
  • Secreções espontâneas
  • Aumento no tamanho do cisto
  • Coceira constante.

 

Nódulos no corpo

Os nódulos maiores, superiores a 1,5 cm, têm mais chances de evoluir para câncer

Nódulo hipoecoico na próstata

A identificação de nódulos na próstata também não fornece maiores informações sobre o que está por trás deles.

No entanto, estudos mostram que o nódulo hipoecoico que não tenha demarcação entre a zona periférica e a glândula interna tem risco aumentado para câncer.

Nódulo hipoecoico na tireoide

A glândula tireoide pode ser acometida por lesões benignas ou malignas.

Nesse caso, a presença de um nódulo hipoecoico eleva o potencial maligno

Porém, não significa que esse tipo de estrutura sempre seja câncer.

É preciso coletar mais informações para saber se a lesão se expande para tecidos em redor, se tem microcalcificações ou muitos vasos sanguíneos.

Nódulo hipoecoico no fígado

A observação de um nódulo hipoecoico bem delineado no fígado costuma estar relacionada a massas benignas, a exemplo do hemangioma.

Essa lesão se forma a partir de um emaranhado de vasos sanguíneos e não costuma envolver riscos ao paciente.

Contudo, conjuntos de nódulos podem sugerir malignidade, assim como mudanças de forma e tamanho da estrutura.

Nódulo hipoecoico no útero

Quando surge no útero, é comum que esse tipo de nódulo seja um mioma, que é um tumor benigno.

Vale consultar o ginecologista para que investigue detalhes como a posição, sintomas e o melhor tratamento para o mioma.

Nódulo hipoecoico no ovário

Normalmente, corresponde a um cisto no ovário, que tende a ser uma lesão benigna.

Exame com nódulo hipoecogênico: o que fazer?

Se esse foi um achado no seu exame de imagem, a primeira recomendação é não se preocupar em excesso.

RX-E-TC-Exposicao-e-risco-de-cancer

Marque uma consulta com um especialista na área em que o nódulo surgiu para que ele possa analisar possíveis causas.

Evite se basear na opinião de conhecidos ou em pesquisas na internet, pois cada diagnóstico precisa levar em conta exames complementares.

Quase sempre, será preciso passar por avaliação física, entrevista (anamnese) e outros testes radiológicos e/ou de laboratório para confirmar a suspeita clínica.

Se houver potencial maligno na lesão, é provável que o médico peça uma biópsia para analisar o conteúdo do nódulo.

Lembre-se que, mesmo nos casos graves, o diagnóstico precoce proporciona altas chances de cura.

Presença de nódulos

Uma biópsia pode ser solicitada caso o especialista encontre potencial maligno na lesão

Consulte com médico online

Sabia que você pode tirar dúvidas e receber assistência no conforto da sua casa, por meio da consulta online?

O processo é ágil desde a marcação até a entrega de documentos médicos, que são gerados dentro da plataforma de teleconsulta.

Veja como é simples marcar seu atendimento no sistema da Telemedicina Morsch:

  • Acesse a página de agendamentos
  • Use o campo de buscas para selecionar a especialidade desejada e escolha o profissional de sua preferência
  • Defina um entre os horários de agendamento, ao lado da identificação do médico
  • Você será redirecionado para uma página de login. Se não tiver cadastro, selecione “Criar conta”
  • Preencha o formulário com informações de identificação e prossiga
  • Crie uma senha e acesse o sistema
  • Confirme o horário da teleconsulta e faça o pagamento
  • Meia hora antes do atendimento, você vai receber o link de acesso à sala virtual via WhatsApp ou SMS.

 

Conclusão

Receber o diagnóstico de nódulo hipoecoico não significa que você tenha câncer ou outra doença.

Na maioria das vezes, a massa revela uma lesão benigna que requer acompanhamento periódico para evitar agravos.

Ao se deparar com esse achado, é importante conversar com seu médico para saber qual a conduta indicada para o seu caso.

Na plataforma de telemedicina Morsch, você encontra diversos especialistas prontos para te acompanhar com toda a comodidade.

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Este artigo foi originalmente publicado em https://telemedicinamorsch.com.br/blog/nodulo-hipoecoico

Dr. José Aldair Morsch
Dr. José Aldair Morsch
Cardiologista
Médico formado pela FAMED - FURG – Fundação Universidade do Rio Grande – RS em 1993 - CRM RS 20142. Medicina interna e Cardiologista pela PUCRS - RQE 11133. Pós-graduação em Ecocardiografia e Cardiologia Pediátrica pela PUCRS. Linkedin

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

CRISE EPILÉPTICA: COMO EVITAR COM O APOIO DA TELEMEDICINA

 Pacientes - Marcar Teleconsulta

Crise epiléptica

Uma crise epiléptica pode provocar reações que afetam movimentos, sentidos e consciência.

Dependendo da gravidade dos episódios, o paciente fica sujeito a riscos maiores ou menores.

Porém, mesmo breves crises podem impactar no funcionamento do cérebro, o que pede avaliação médica.

Se você quer saber mais sobre o tema, acompanhe as próximas linhas deste texto.

A partir de agora, explico o que é, causas e tipos de crises epilépticas, além de dar dicas sobre quando é preciso procurar um neurologista.

Para esses e outros cuidados, você pode contar com a plataforma de telemedicina.

Vamos em frente?

O que é crise epiléptica?

Crise epiléptica é um episódio em que há perturbação no processo de comunicação entre os neurônios.

Para trocar informações, essas células cerebrais transmitem impulsos elétricos.

A crise epiléptica ocorre quando existe um descontrole nesse processo, levando a reações anormais.

O tipo de reação vai depender da parte ou partes do cérebro afetadas, atingindo músculos, nível de consciência, visão, audição e outros sentidos.

Riscos das crises epilépticas

Embora possam causar preocupação e até pânico, muitas crises epilépticas não oferecem grande risco ao paciente.

Há, por exemplo, episódios em que a pessoa se desconecta do ambiente ao redor, sem qualquer movimentação diferente.

Outros casos, porém, envolvem espasmos, movimentos bruscos e perda de consciência, aumentando o perigo para a vítima.

Se ela estiver sozinha em uma rua movimentada, por exemplo, corre o risco de ser atropelada.

Assim como de se machucar, se estiver perto de objetos cortantes ou mesmo de um móvel.

No entanto, os perigos costumam se restringir às ameaças em redor.

E são raros os casos de morte súbita.

Contudo, é muito importante que o paciente receba acompanhamento médico para evitar complicações como sequelas nos neurônios.

Um neurologista poderá verificar se o indivíduo sofre de epilepsia, doença caracterizada por crises frequentes e que pode desencadear alterações cognitivas.

O que causa crise epiléptica

De acordo com o Ministério da Saúde, os principais fatores de risco para sofrer com crises de epilepsia são:

  • Acidente Vascular Cerebral (AVC)
  • Tumores cerebrais
  • Paralisia cerebral
  • Abuso de álcool ou drogas
  • Anomalias congênitas (presentes desde antes do nascimento)
  • Problemas no parto, como falta de oxigênio por compressão do cordão umbilical
  • Infecções como meningite
  • Trauma cerebral.

 

Crise epiléptica

A epilepsia é uma alteração do funcionamento do cérebro e pode se manifestar em crises epilépticas

Tipos de crises epiléticas

A classificação das crises pode obedecer a diferentes critérios, considerando fatores como seu início, sintomas provocados e qual área eles afetam.

Escolhi usar como referência a diretriz atual da Liga Internacional Contra a Epilepsia (ILAE), que reconhece 27 tipos de crises epilépticas.

Para simplificar a classificação, vale mencionar a primeira divisão feita pela ILAE, que separa as crises em:

  • Focais: são aquelas que têm início numa parte específica do cérebro
  • Generalizadas: começam impactando mais de uma região do cérebro
  • Crises de origem desconhecida.

Cada grupo desse contém subdivisões que se referem aos sintomas manifestados.

Veja, abaixo, as mais comuns.

Crise Generalizada Tônico-clônica

Facilmente reconhecida, combina quedas, rigidez nos membros, movimentos bruscos, salivação e emissão de gemidos. 

Pode durar alguns minutos e sempre inclui perda da consciência.

Crise Generalizada de Ausência

Costuma durar poucos segundos, durante os quais a pessoa fica “fora do ar”, olhando para o nada, sem se mover ou responder a estímulos externos.

Crise Focal Atônica

Pode ser descrita como uma fraqueza súbita nos músculos, capaz de causar queda e perda dos sentidos.

Crise Focal Mioclônica

Costuma atingir a parte superior do corpo, provocando a sensação de choque e movimentos não intencionais.

Crise epiléptica e seus sintomas

Como existem diferentes tipos de crise epiléptica, os sintomas também são diversos, por exemplo:

  • Espasmos e contrações involuntárias dos músculos
  • Perda de equilíbrio
  • Confusão mental
  • Rigidez muscular
  • Dificuldades na fala
  • Salivação exacerbada
  • Problemas para respirar
  • Olhar virado para cima
  • Sensação de formigamento e choque nos membros
  • Olhar vazio
  • Piscar várias vezes por segundo.

 

Quando procurar um médico?

Durante as crises mais graves, o paciente perde a consciência e precisa de ajuda para não se ferir.

Nas crises de ausência, também é normal perder os sentidos e voltar a fazer a mesma atividade em seguida, como se nada tivesse acontecido.

Seja qual for o caso, espere até a crise terminar e leve a pessoa ao médico rapidamente.

Em especial se for a primeira vez que ela tem uma convulsão.

Há, ainda, situações alarmantes como crises que se estendem por mais de 5 minutos ou crises seguidas sem recuperação da consciência.

Nesses casos, vá ao pronto-socorro mais próximo ou chame uma ambulância.

Durante o atendimento médico, relate detalhes como os sintomas da crise epiléptica, tempo de duração e se o paciente se lembra do episódio.

Essas informações ajudam no diagnóstico.

RX-E-TC-Exposicao-e-risco-de-cancer

Como evitar a crise epiléptica

Apesar de o nome remeter à epilepsia, nem sempre essa doença é a causa das convulsões.

Outras patologias e até condições passageiras como a hipoglicemia favorecem desordens na condução dos impulsos elétricos cerebrais, provocando crises.

Nesse cenário, faz sentido evitar estímulos que têm o potencial de desencadear uma convulsão, como:

  • Estresse
  • Consumo de álcool em grandes quantidades
  • Uso de drogas ilícitas como cocaína, anfetamina e ecstasy
  • Febre
  • Luzes piscantes.

Quem sofre de epilepsia necessita de acompanhamento contínuo e terapias que auxiliam na redução da quantidade e intensidade das crises.

Para tanto, devem ser monitoradas por um neurologista.

Ataque de epilepsia

O neurologista é o médico responsável por monitorar a epilepsia e os possíveis episódios de crise

Consulte online com a telemedicina

As consultas com especialistas se tornaram mais acessíveis com a liberação do atendimento médico online no país.

Sistemas modernos como a telemedicina Morsch permitem a marcação do encontro de modo rápido e prático, veja:

  1. Comece acessando a página de agendamentos
  2. Use o campo de buscas para selecionar a especialidade Neurologia e escolha o profissional de sua preferência
  3. Defina um entre os horários de agendamento, ao lado da identificação do médico
  4. Você será redirecionado para uma página de login. Se não tiver cadastro, selecione “Criar conta”
  5. Preencha o formulário com informações de identificação e prossiga
  6. Crie uma senha e acesse o sistema
  7. Confirme o horário da teleconsulta e faça o pagamento
  8. Meia hora antes do atendimento, você vai receber o link de acesso à sala virtual via WhatsApp ou SMS.

 

Conclusão

crise epiléptica se manifesta através de diferentes sintomas e requer acompanhamento médico.

A boa notícia é que você pode se consultar com o neurologista online por meio da plataforma de teleconsulta.

Clique para marcar sua consulta a distância no sistema Morsch.

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 Este artigo foi originalmente publicado em https://telemedicinamorsch.com.br/blog/crise-epileptica

Dr. José Aldair Morsch
Dr. José Aldair Morsch
Cardiologista
Médico formado pela FAMED - FURG – Fundação Universidade do Rio Grande – RS em 1993 - CRM RS 20142. Medicina interna e Cardiologista pela PUCRS - RQE 11133. Pós-graduação em Ecocardiografia e Cardiologia Pediátrica pela PUCRS. Linkedin